sábado, 11 de fevereiro de 2012


Cravo e Canela - 16 ao 18

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16º Capitulo

Soph: Sem mal humor - rindo - Acadêmia faz bem.
Arthur: Ôo, se faz - ironico -

Xx: Com licença - se insinuando pra Arthur - Será que você podia me ajudar em uns exercícios de literatura?

Ele olhou para Sophia como se pedisse ajuda. A garota já havia lhe humilhado muito quando ainda era feio e agora, por interesse, estava lhe pedindo ajuda. Soph piscou pra ele, como se o mesmo respondesse que sim.


Arthur: Pode ser - sorriu sem graça pela forma que ela lhe olhava -
Soph: Bom, vou deixar vocês estudando e vou ir falar com uma amiga - saiu -

Ela foi até o banheiro, se trancou em um gabinete e pegou o celular de sua bolsa. Ligaria para Lua.
O celular chamava, chamava, e só no quarto toque Lua atendeu.

Lua: Você tá com ele?

Ela foi logo perguntando ao ver que era Sophia que lhe ligava. A voz de choro ainda não havia sumido totalmente. Sophia suspirou.

Soph: Não, ele não está comigo.
Lua: Vem pra casa, eu preciso de você.
Soph: Eu não posso, tenho que entregar um trabalho na próxima aula.
Lua: Por que ele fez aquilo comigo? Me diz, eu não merecia aquilo.
Soph: Sinto muito em dizer, mas você mereceu. - ouviu ela começar a chorar mais ainda pelo outro lado da linha - Acho que fui sincera demais, né?
Lua: Eu gosto de verdade dele, mas, você acha que ele gosta de mim?

Arthur: Entendeu o execício?
Xx: Entendi sim, muito obrigada. - deu um beijo na trave dele - Muito obrigada - ajeitou seu decote "V" -
Arthur: De nada. - envergonhado, mas morrendo de vontade de rir dela -
Xx: Bem que nós podíamos sair hoje de tarde, né? Ir na pracinha aqui perto da faculdade, topa?

Soph: Minha irmã, você tem que se animar, que tal nós sairmos hoje? Podemos ir na pracinha perto da faculdade o que acha?
Lua: Pode ser - desanimada -

Arthur: Então ... - se levantando da cadeira e pegando seu caderno - ... De tarde nós nos encontramos na pracinha, Ray.
Ray: Huhum, estarei te esperando - deu mais um beijo na trave dele -

Lua e Sophia se arrumaram com roupinhas leves e agora estavam indo para a pracinha no carro de Lua. Estacionaram o carro próximo a praça e foram caminhando até a mesma.

Ray: Sabe, eu achei que você ficou lindo, achei não, tenho certeza disso.
Arthur: Que bom. - sorriu se aproximando dela -
Ray: Você é tão cheiroso! - falou lhe cheirando o pescoço e logo em seguida iniciando um beijo -

Arthur não sentiu a mesma coisa que sentia quando beijava Lua, mas não podia negar que a garota beijava bem.

Sophia viu, de longe, Arthur e Rayana se beijando. Lua ainda não tinha visto.

Soph: Aín, Lu. Vamos ... vamos embora? - não querendo que ela visse a cena -
Lua: Ué, mas por que? Acabamos de chegar. - não entendendo -
Soph: Ah ... - embaralhada - ... É melhor, porque acho que vai chover.
Lua: Tá mô sol, eu hein.

Quando ela virou-se novamente para continuar a andar, viu tudo o que jamais pensou em ver.

17º Capitulo

Lua: É ... É o Arthur? - começando a sentir a visão se embaçar pelo choro que estava por vir -
Soph: Ér ... - sem saber o que falar ou fazer - Vamos embora, maninha?
Lua: Eu vou é quebrar a cara dessa baranga que tá beijando ele.

Ela ia saindo mas Sophia a puxou pelo braço.

Soph: Você não pode fazer isso.
Lua: E por que não?
Soph: Porque você não é nada dele.

Palavras duras demais pra uma menina-mulher que foi criada em um "castelinho totalmente seguro".

Lua: Eu amo ele e ele vai ser meu.

Puxou seu braço bruscamente e foi em direção ao "casal" que ainda se beijavam e Sophia a seguiu. As lágrimas foram limpadas bruscamente de sua face. Ela não choraria na frente daquela ... Mulher, pra não dizer um palavrão.

Lua: Atrapalho? - colocou as mãos na cintura -

Eles pararam de se beijar e a miraram.

Ray: Lua? - estranhou -
Lua: Você cala a boca, vadiazinha.
Soph: Lua. - a repreendeu, mirando Arthur com um olhar de desculpas por estarem interrompendo o casal -
Ray: Vadiazinha, eu? - se levantando - Se enxerga, só porque é a mais popular da faculdade não significa que possa me xingar, pimentinha. - debochou -
Lua: Te chingo a hora que eu quiser, ele ... - apontou Arthur - ... não vai ficar com você.
Arthur: Quem disse isso? - se levantando também e se posicionando ao lado de Rayana -
Lua: Eu estou dizendo isso.
Arthur: Mas acontece que você não manda em mim.
Lua: Será que a gente pode conversar, a sós?
Rayana: Não tá vendo que ele tá comigo?

Arthur decidiu não evitar mais essa conversa.

Arthur: Eu vou levar a Ray na casa dela, depois, lá pras seis da tarde, a Soph te leva na minha casa, se você não se importar.
Lua: Ela não sabe o caminho de casa?
Ray: Não vê que ele me quer ao invés de você?

Lua não aguentou e foi pra cima dela. Meteu-lhe um tapa na cara.

Ray: Aí. Quer saber, Thur conversa com essa maluca e eu vou pra casa sozinha. Tchau. - lhe deu um beijasso - Amanhã a gente se vê.
Arthur: Tá.

Ela saiu.

Soph: Eu ... Eu vou ali na ... na loja de doces. - inventou na hora - Quer dizer, ... - se concentrando - ... Eu vou pra casa. - saiu correndo e tropeçou em uma pedra, caiu na grama, levantou-se - Eu tô bem. - saiu correndo ainda -
Arthur: Podemos ir pra minha casa? - frio -

Ela assentiu. Foram com o carro dela até uma altura. Depois subiram o morro a pé.
Arthur: Do que queria conversar? - frio, sentou-se em sua cama -
Lua: Desculpas por aquele dia, que eu te humilhei. Não fiz por mal. - suspirou lembrando do dia. Sentou-se ao lado dele -
Arthur: Era só isso? Não precisava ter estragado meu encontro por causa de um simples pedido de desculpas que não vai mudar nada na minha vida.
Lua: Eu também queria te falar que ... que eu achei que você ficou lindo depois da transformação. - sorriu sem graça - E ... e ... eu queria dizer que o que eu sinto por você agora e antes é a mesma coisa.
Arthur: Por que tá me dizendo isso?
Lua: Talvez você não entenda, mas eu sempre tive tudo o que queria ter, sempre fui paparicada e sempre fui linda. Conheci o Pedro e daí ele me pediu em namoro, por interesse. Me pediu em namoro porque eu sou a garota mais popular da faculdade. Perdi a virgindade com ele e conforme a convivência, eu fui me tornando uma mulher arrogante e ao mesmo tempo fútil. Depois que vi ele te batendo senti um nojo imenso dele, senti uma vontade imensa de te proteger, de estar com você. - sorriu com olhos lacrimejando, ele a olhava sem nenhuma expressão - Vi e aprendi com você que as aparências não são tão importantes quanto eu pensava. - suspirou - Quando tirei seu BV, me senti tão diferente, senti um cala-friozinho e ... e não entendi. Deixei pra lá. Nós começamos a ficar e eu estava me sentindo cada dia melhor e sempre sentindo aquele cala-friozinho. Melaine sempre teve inveja de mim, mas isso nunca me afetou. Aquele dia que eu, você e Soph estavamos sentados na mesa da cantina, quando Sophia saiu, Mel me olhou com um olhar maldoso e eu entendi o que ela queria dizer e fazer. Te humilhei porque ela queria contar a todos que nós estavamos ficando. Eu era tão burra que ao invés de assumir o que sinto por você, não, ao contrário, eu neguei tudo e cometi o maior erro da minha vida. Te humilhei e acabei com a minha vida. Chorei tanto, mas tanto. Meu orgulho era tão imbecil que eu não conseguia ir atrás de você. - suspirou - Quando te vi chegando todo mudado e lindo, nem te reconheci. Queria tanto estar ao seu lado, mas quando você disse aquelas palavras eu me senti a pior pessoa do mundo. Chorei demais quando cheguei em casa. Mas o pior de tudo foi ver você ficando com a Rayana, aquilo destroçou meu coração. - derramou lágrimas - E é por isso, que hoje, eu vou te dizer o que sinto por ti. - respirou pesadamente - Eu te amo, Arthur Aguiar.

Silêncio.

Ele ficou surpreso com a declaração, mas seu coração ainda estava ferido com a humilhação que ela o fez passar.

Arthur: Por que me disse tudo isso?
Lua: Pra você saber que não foi depois que você mudou de visual que eu me apaixonei por você. - segurando as lágrimas - Eu te amo e se você não sentir o mesmo por mim, tudo bem, eu vou entender, você merece alguém melhor. - ia se levantar, mas ele a fez continuar sentada -
Arthur: A questão não é sentir ou não o mesmo. Mas sim, por que eu não estou preparado pra ... pra engatar um relacionamento com você.
Lua: Um relacionamento sério?
Arthur: É, olha você pode achar que eu tenho um coração de pedra, mas não é isso. Eu simplesmente não consigo te dizer um eu te amo com sinceridade agora, neste instante.
Lua: Mas quer dizer que você sente algo por mim?

18º Capitulo

Arthur: Entenda, Lua. - suspirou - Não estou pronto para lhe recompensar com o mesmo sentimento que sentes por mim. Gosto muito de você, mas não consigo expressar isso ainda, não estou pronto pra isso.
Lua: Eu não me importo. Me dê uma chance e lhe mostrarei que pode confiar em mim. Vou lhe mostrar que pode confiar e dizer o que sente por mim.

Ela não esperou mais nada. Apossou-se da boca dele. Ele correspondeu, não conseguiria negar um beijo de Lua. O beijo foi se tornando mais selvagem e ambos estavam entregues ao desejo de ter um ao outro.

Arthur: Tem certeza que quer tirar minha virgindade?
Lua: Huhum.
Arthur: Entenda, Lua. - suspirou - Não estou pronto para lhe recompensar com o mesmo sentimento que sentes por mim. Gosto muito de você, mas não consigo expressar isso ainda, não estou pronto pra isso.
Lua: Eu não me importo. Me dê uma chance e lhe mostrarei que pode confiar em mim. Vou lhe mostrar que pode confiar e dizer o que sente por mim.

Ela não esperou mais nada. Apossou-se da boca dele. Ele correspondeu, não conseguiria negar um beijo de Lua. O beijo foi se tornando mais selvagem e ambos estavam entregues ao desejo de ter um ao outro.

Arthur: Tem certeza que quer tirar minha virgindade?
Lua: Huhum.

As mãos de Arthur começaram a percorrer todo o corpo de Lua como se estivesse gravando cada lugar. Lua novamente colocou as mãos dentro de sua camisa tentando tira-lá, porém agora Arthur não a impediu. Lua com certa dificuldade pelo nervosismo finalmente conseguiu retirar a camisa de Arthur e joga-lá longe. Arthur acha que era a hora certa de começar a ser mais ousado e começou a beijar o pescoço de Lua descendo as alças de seu vestido e com uma mão e a outra mão livre passou pelo sutiã dela. O toque a fez gemer baixo. Ele passou para o outro lado fazendo o mesmo processo enquanto ainda acariciava Lua… Lua sorriu, ele nem parecia ser virgem. Lua correspondeu da mesma forma alisando seu peito já despido . Arthur a abraçou a erguendo e levando para o meio da cama. Ameaçou tirar sua blusa com certo receio de ser barrado, porém nem se quisesse Lua conseguiria parar agora . Ele retirou seu vestido a deixando apenas de sutiã.


Ele pensou e começou a beijar seu colo o que a fez suspirar e partir para o cinto dele … conseguiu abrir seu botão e seu ziper. As calças de Arthur caíram . Ele tirou os sapatos e as meias e voltou para beijar Lua. Sua mão percorreu do seio de Lua até seu pé enquanto a beijava. Ele retirou sua sandalia do pé direito e logo depois a do esquerdo … Arthur voltou a beijar seu pescoço alisando suas pernas já despidas por estar sem seu vestido. Agora ambos estavam somente do roupa intima.
Arthur acomodou no meio das pernas de Lua de joelhos na cama . Lua necessitava dele naquele momento, sentou-se em seu colo para beija-ló e a proximidade da região intima de ambos fez com
que o fogo aumentasse. Arthur desprendeu o sutiã de Lua e este na mesma hora caiu ... Com uma das mãos apoiava as costas de Lua que continuava sentada em seu colo e com a outra acariciava o seio esquerdo de Lua. Começou a beijar seu pescoço, descendo para o colo e seios, onde se demorou mais beijando, acariciando e fazendo sucções... Lua pendia a cabeça para trás de tanto desejo e excitação. Arthur nunca tinha visto uma garota tão linda em toda a sua vida … Enquanto beijava seus seios Arthur foi descendo as mãos para a cintura de Lua a alisando freneticamente com desejo … Nenhum dos dois agüentava mais …

Arthur abraçou Lua com força para deita-lá na cama e ela fechou as pernas com força em volta da cintura dele enquanto ele a deitava. A beijou enquanto percorria com a mão seu quadril . Passou a mão por baixo das alças da calcinha de Lua a puxando para baixo as tirando com facilidade, depois fez o mesmo processo novamente da boca desceu para o pescoço, colo, seios indo mais além, descendo pela barriga, quadris, região intima, coxa, pernas e finalmente o pé. Arthur “voltou” para sua boca e começou a beija-lá enquanto as mãos apressadas de Lua tentava retirar sua cueca. Quando finalmente conseguiu, Arthur alisou novamente suas pernas as afastando delicadamente com as mãos para poder se encaixar … Arthur á penetrou…
Lua mordeu a língua para não gemer alto enquanto Arthur beijava seu pescoço e acariciava seus seios com uma das mãos. Arthur começou a se movimentar no meio de suas pernas com calma e aos poucos aumentando o ritmo… Lua queria mais e mais e começou a se movimentar junto a ele em um ritmo bastante rápido que permitia que seus corpos se encaixassem.. Em poucas palavras Arthur tinha a força do impacto e Lua a rapidez … A velocidade foi ficando cada vez maior até o ponto que ambos não conseguiram mais conter os gemidos . Depois de alguns minutos não demorou muito para chegarem ao orgasmo e gozar …


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