sexta-feira, 23 de dezembro de 2011


Barriga de Aluguel - Capítulo 4

2

A aproximação:

Mariana, mãe de Sophia a acompanhou até a casa de Lua. Elas a ajudaram a curar os ferimentos de Blanca e compraram algumas coisas para ela comer. Quando Blanca adormeceu, Lua as chamou na cozinha.  
- Eu não posso continuar assim, eu tenho que ajudá-la. Vou ter que reconsiderar aquilo, Soph. – Lua falou. Mariana ficou sem entender.  
- Reconsiderar o que Lua?  
- Uma proposta de emprego. Olhe, seria pedir demais que ela ficasse na casa de vocês durante esse tempo? Acho que volto para Guadalajara em dez ou onze meses. Vou mandar o dinheiro pelo correio para cobrir as despesas, mas não posso levá-la junto e não posso deixá-la sozinha.  
- Lua, querida, você se tornou muito importante nas nossas vidas, não a vemos mais como uma funcionaria, mas uma irmã para Soph e uma filha para mim. Vá, nós cuidamos de Blanca, mas por favor, tome cuidado.  
Lua agradeceu a ambas. Mariana levou Blanca para sua casa naquele dia.  

Sophia e Lua saíram para comprar algumas coisas que ela deveria levar para a capital.  
- Preciso mudar o cabelo, sabe, se eu vou para a capital preciso estar mais apresentável e não com essa aparência de roceira.  
- Por que não pinta com essa cor? Eu compro e te levo ao salão agora!  
  
As duas partiram no carro de Sophia. Lua pintou os cabelos com o loiro brilhante que Sophia havia escolhido, e que Lhe caíra muito bem. Fez baby liss ... Estava quase irreconhecível se não fosse pela cor de seus lindos olhos que a entregavam.

Lua fez as malas mais uma vez e se despediu de todas. Havia ligado para Carla que havia ficado radiante com a reconsideração de Lua.  
- Se cuida, Lu. Essa mulher é louca!  
- Não é com isso que eu estou mais preocupada. – elas conversavam a caminho da casa dos Aguiar.  
- Com o que é então? – Lua mordeu os lábios e respirou fundo.  
- Eu nunca fiz isso Soph, eu estou com medo. Eu mal conheço esse cara e eu tenho a leve impressão de que ele me odeia.  
- Eu ainda acho que é loucura, Lua. Mas se você mudar de ideia, me ligue imediatamente.  
  
Elas se despediram e Lua saiu do carro, dessa vez com duas malas, com as roupas que Sophia havia lhe comprado. Ela tocou a campainha duas vezes, estava escuro e frio lá fora. Arthur atendeu.  
- Ah, Lua? Você, está diferente. – ele disse, surpreso. Ela apenas sorriu. – Venha, entre. Carla está no banho.  
Lua entrou e esperou que ele fechasse a porta.  
- Venha, vou lhe mostrar o seu quarto. – ele pegou as malas de Lua e subiu com ela até o segundo andar. O quarto de Lua era grande, com uma cama de casal revestida com lençóis impecavelmente brancos. – É, Lua... Você não precisa fazer isso. – ele disse um tanto sem jeito.  
- Eu preciso desse dinheiro mais do que você imagina. – ela disse com os olhos marejados novamente.  
  
- Está tudo bem? – ela não conseguiu se segurar. Esteve controlada o tempo todo na frente de sua mãe, mas naquele momento ela desabara de vez. Não poderia continuar a deixar sua mãe naquele estado, enchia-se de dor ao ver o sofrimento dela por causa de seu pai, ela contou tudo isso a Arthur que a escutara pacientemente.  
- Eu sinto por isso, Lua. Confesso que eu não estou exatamente entusiasmado com essa situação, mas Carla está me cercando. Sei que está com medo, mas vou tentar fazer com as coisas sejam mais... fáceis possível para você, está bem? – ela assentiu com a cabeça. Arthur não era um homem tão mal e insensível afinal.

Lua se acomodou no quarto. Guardou suas roupas no armário, organizou seus objetos de higiene pessoa no banheiro que havia dentro do quarto e vestiu roupas mais leves. Estava na sala de jantar, jantando com Carla e Arthur.  
  
- O que acha de Denise, Lua?  
- Ah, não sei... O bebê é de vocês... Vai ser de vocês. – Carla passara o jantar todo falando sobre o nome do bebê, as roupas, a cor do quarto... Lua apenas concordava e Arthur comia em silencio. Carla iria para a casa de sua irmã naquela noite, para dar privacidade aos dois. Lua mal tocava na comida, seu estomago estava embrulhado, de tão nervosa que estava.  
- Bom, vou pegar minha bolsa e já vou. – Carla se levantou e Lua teve que se lembrar de como respirar.  
- Se precisar de alguma coisa, pode ir até o meu quarto, tudo bem? – Carla disse a Lua antes de sair. Ela assentiu com a cabeça. – Bom, estou indo. Volto amanhã depois do almoço. – Despediu-se de Arthur e saiu. Lua ficou sentada na cadeira, imóvel, tentando se controlar, tentando respirar e manter-se calma.  
  
- Lua. – ela estremeceu ao ouvir a voz de Arthur atrás dela. Mordeu o lábio inferior e tomou coragem para se virar. – Por que não vemos um filme? Tem um bom passando na TV. – Lua concordou e se levantou, cambaleando. Arthur a segurou pela cintura antes que ela caísse.  
- Você está bem?  
- Estou. Só um pouco tonta, preciso me sentar. – ele a ajudou a chegar ao sofá e a colocou lá.  
- Vou pegar um copo d'água. – ele saiu e voltou em um estante com o copo. Lua deu dois goles e o entregou a ele. – Está melhor?  
- Estou, eu não sei o que é, acho que estou nervosa, só isso. – ele sorriu levemente. Era a primeira vez que Lua o via sorrir para ela.  
- Não fique. Eu vou pegar o controle da TV.
Lua e Arthur estavam sentados no mesmo sofá enquanto viam o filme. Quando acabou, Arthur viu que Lua adormecera ao seu lado. E a pegou nos braços. Ela nem ao menos se mexeu. Subiu com ela, abriu a porta com o pé e a deitou na cama. Tirou seus sapatos e ficou a observá-la. Era diferente de outras garotas de dezenove anos, estava se sacrificando por sua mãe. Ele se sentou ao seu lado e passou a mãe por seu rosto, traçou seus lábios, afagou seus cabelos.  
  
- Thu? O filme acabou? – ela perguntou sonolenta.  
- Já sim. Eu vou para o meu quarto. – Lua o segurou pelo braço não o deixando sair.  
- Eu a... – tentou falar algo, mas nada saiu. Ela mordeu o lábio inferior e se apoiou nos cotovelos. 
  
A franja caíra sobre os olhos, Arthur a tirou dali. Lua sentiu sua respiração ofegante, seu coração querer rasgar sua pele...Mirou o nada, envergonhada. O quarto estava escuro, apenas um fio de luz passava pela fresta da janela. Arthur levantou seu rosto com as mãos e acariciou sua bochecha. Lua tragou a saliva e o umedeceu os lábios, sentiu a respiração dele mesclar-se a sua e então seus lábios quentes tocarem os seus delicadamente, mal encostando-se. Arthur foi colocando o peso de seu corpo sobre ela fazendo com que seus cotovelos vacilassem e ela caísse na cama novamente. Ele voltou a beijá-la ainda delicadamente, mas um pouco mais intenso. Lua sentiu a língua dele contornar seus lábios e os abri-los gentilmente. Passou as mãos pelos cabelos macios de Arthur, se sexo era aquilo, não tinha o porque ela temer, ela pensava.

Os beijos de Arthur começaram a ficar cada vez mais intenso. Suas mãos passeavam pelo corpo de Lua. Ele a sentiu desconfortável embaixo dele.  
- Tudo bem? Estou te machucando? – ele perguntou, preocupado.  
- Não, é só que... Eu estou, er, com medo. – sentiu seu rosto queimar – Estou me sentindo uma idiota, desculpe. – Arthur riu.  
- Estranho seria se você não estivesse. É só relaxar, Lua. – Ele sorriu mais uma vez, deixando Lua arrepiada, ele não sorria com frequência, mas quando sorria, a deixava estremecida. Ele distribuiu beijos em seu pescoço, olhos, bochechas, e chegou nos lábios novamente. Desabotoou os botões da camisa sem parar o beijo e a deixou aberta, voltando com as mãos para a cintura dela. Dulce passou as mãos por seu peitoral nu, o deixando estremecer com o toque. Ele se afastou dela para medir sua expressão, ela estava nervosa e ele achava aquilo bonito, inocente, era aquilo que Lua era, inocente. Levantou a blusinha rosa que ela usava e a deixou de sutiã. Lua corou novamente.  
  
- Relaxa, Lua. – ele sussurrou em seu ouvido.  
  
As peças de roupas foram logo distribuídas pelo chão do quarto, Arthur estava pronto para fazer o que tinha que fazer. Lua tentava respirar e se manter calma.  
  
- Se eu a machucar, me avise. – sussurrou novamente.   
Arthur tirou o sutiã de Lua e começar a sugar seus seios, ela não se conteve e soltou um leve gemido que foi logo abafado pelo beijo de Arthur. Ele beijou seus seios, sua barriga e foi descendo deus beijos ate chegar em sua intimidade. Então Arthur a penetrou. Lua apertou os olhos ao senti-lo dentro de si. A dor fora inevitável. Um grito foi abafado pelos lábios de Arthur chocando-se aos seus. Logo a dor dava lugar a sensação de prazer, a deixando mais relaxada. Agora estava feito, ela não poderia mais voltar atrás.

2 comentários:

Anónimo disse...

o web novela barriga de aluguel foi o melhor que eu já liê parabens

Anónimo disse...

o melhor web que eu já lie

Enviar um comentário