Cap - 32
Ele se aproximou dela devagar. Sentou ao lado da cama e pegou sua mão,
- Está melhor? - perguntou num tom de voz que contrastava em absoluto com o tom que usara horas antes.
- Sim... Foi só um mal estar passageiro... - ela disse tentando decidir como diria a ele que era uma idiota. - Arthur... Precisamos conversar.
- Sim, precisamos. - ele disse sabendo que aquela era a hora certa. Não haveria outra. - Quer falar primeiro?
Ela mordeu o lábio, do jeito que deixava ele maluco.
- Não.. fala você - ela disse tentando livrar-se mesmo que momentaneamente da confissão que teria que fazer.
- Está melhor? - perguntou num tom de voz que contrastava em absoluto com o tom que usara horas antes.
- Sim... Foi só um mal estar passageiro... - ela disse tentando decidir como diria a ele que era uma idiota. - Arthur... Precisamos conversar.
- Sim, precisamos. - ele disse sabendo que aquela era a hora certa. Não haveria outra. - Quer falar primeiro?
Ela mordeu o lábio, do jeito que deixava ele maluco.
- Não.. fala você - ela disse tentando livrar-se mesmo que momentaneamente da confissão que teria que fazer.
- Ok, então. Lua... Você passou mal... - ele falou com aquele tom de professor que a deixava doida. Ela mordeu o lábio de novo.
- Foi apenas um mal estar passageiro...
- Não, não foi.
Ele a viu arregalar os olhos preocupada.
- Também não é nada sério. Quer dizer é serio, mas não é ruim.
- Estou doente? A doutora Márcia te disse algo?
- Não. - ele apertou a mão dela - Você não está doente querida.
- Foi apenas um mal estar passageiro...
- Não, não foi.
Ele a viu arregalar os olhos preocupada.
- Também não é nada sério. Quer dizer é serio, mas não é ruim.
- Estou doente? A doutora Márcia te disse algo?
- Não. - ele apertou a mão dela - Você não está doente querida.
Ele ainda buscou as palavras, mais uma vez, mas não havia outro jeito de dizer.
- Lua... Você está grávida. - ele assistiu os olhos dela arregalarem-se assim como os seus devem ter arregalado quando Márcia lhe contou - Vamos ter um bebê - ele emendou.
- O que? Nós... Não.... Não é possível
- Ah não Lua, nem vem, é muito possível. - ele falou calmo, porém em tom de repreensão.
- Como isso foi acontecer - ela perguntou perdida e ele riu da pergunta.
- Tem certeza que não sabe?
- Estou falando sério Arthur. - ela disse assumindo o tom pratico de sempre.
- Lua... Você está grávida. - ele assistiu os olhos dela arregalarem-se assim como os seus devem ter arregalado quando Márcia lhe contou - Vamos ter um bebê - ele emendou.
- O que? Nós... Não.... Não é possível
- Ah não Lua, nem vem, é muito possível. - ele falou calmo, porém em tom de repreensão.
- Como isso foi acontecer - ela perguntou perdida e ele riu da pergunta.
- Tem certeza que não sabe?
- Estou falando sério Arthur. - ela disse assumindo o tom pratico de sempre.
- Eu também estou querida. Você sabe perfeitamente bem que há muitas possibilidades de ter acontecido. Vamos lá Lua, transamos como loucos nestes últimos meses, e muitas vezes esquecemos a proteção. Vamos ter um filho.
Ela fechou os olhos com força.
Iria ter um filho de Arthur.
Como os sentimentos podiam embaraçar-se tanto dentro dela.
Estava idiotamente feliz e amedrontada.
- Mas... isso... Isso...Muda tudo. - ela disse perdida.
Era à hora, a hora de contra atacar.
- Sim, muda. - ele pegou sua mão. Seria rápido e indolor.
Ela fechou os olhos com força.
Iria ter um filho de Arthur.
Como os sentimentos podiam embaraçar-se tanto dentro dela.
Estava idiotamente feliz e amedrontada.
- Mas... isso... Isso...Muda tudo. - ela disse perdida.
Era à hora, a hora de contra atacar.
- Sim, muda. - ele pegou sua mão. Seria rápido e indolor.
- Lua - ele respirou fundo - Nós vamos nos casar.
Ela arregalou ainda mais os olhos e puxou a mão num impulso.
Casar? Casar? ela não podia acreditar.
Casar...
Um mês antes ela daria tudo o que tinha para ouvir aquilo... amava Arthur. Amava-o com loucura, mas casar por causa de um filho... Aquilo não estava certo. Era até imoral, era ofensivo. Os hormônios típicos da gravidez agitaram-se e ela protestou irritada.
Ela arregalou ainda mais os olhos e puxou a mão num impulso.
Casar? Casar? ela não podia acreditar.
Casar...
Um mês antes ela daria tudo o que tinha para ouvir aquilo... amava Arthur. Amava-o com loucura, mas casar por causa de um filho... Aquilo não estava certo. Era até imoral, era ofensivo. Os hormônios típicos da gravidez agitaram-se e ela protestou irritada.
- Você ficou louco?
O coração dele saltou. Ela não o queria mais? Era isso?
- Não podemos nos casar.
Aquilo o atingiu como um soco na face. O ciúme o corroeu, Pedro foi a primeira imagem que lhe veio a cabeça;
- E por que não? Você está grávida. - ele disse atrapalhado, tentando se apoiar em algo.
O coração dele saltou. Ela não o queria mais? Era isso?
- Não podemos nos casar.
Aquilo o atingiu como um soco na face. O ciúme o corroeu, Pedro foi a primeira imagem que lhe veio a cabeça;
- E por que não? Você está grávida. - ele disse atrapalhado, tentando se apoiar em algo.
E dai? - ela retrucou irritada - Um filho não é motivo para casar. - Ela deixou a raiva dominá-la. - O que quer dizer com isso? Que ainda vive na era em que mães solteiras eram queimadas vivas?
- Eu não disse isso, eu disse... Você não vai ser mãe solteira.
ele rebateu.
- Não é você quem decide isso.
Ela revidou.
Ele ficou nervoso.
- Você está esperando um filho meu Lua Blanco, tem que casar comigo.
- Eu não disse isso, eu disse... Você não vai ser mãe solteira.
ele rebateu.
- Não é você quem decide isso.
Ela revidou.
Ele ficou nervoso.
- Você está esperando um filho meu Lua Blanco, tem que casar comigo.
- Não me diga! - Ela virou com sarcasmo - È mesmo? Onde está a lei que diz que eu sou obrigada a casar com você Arthur Aguiar?
- Não me venha com papo de advogado agora. Nosso filho merece uma família.
Era o suficiente. Então ela explodiu.
- E EU MEREÇO SER AMADA. Não vou casar por obrigação Arthur. Não vou casar por que você vive na idade da pedra.
Ele abriu a boca duas vezes tentando digerir aquilo tudo.
Então era isso...
- Não me venha com papo de advogado agora. Nosso filho merece uma família.
Era o suficiente. Então ela explodiu.
- E EU MEREÇO SER AMADA. Não vou casar por obrigação Arthur. Não vou casar por que você vive na idade da pedra.
Ele abriu a boca duas vezes tentando digerir aquilo tudo.
Então era isso...
Sim, como podia ter sido tão idiota e tão insensível.
- Estou cansada de tudo isso. Estou mesmo cansada desta merda toda!
Ele arregalou os olhos. Ela falara mesmo merda, bom aquilo era sinal de problemas, Lua não se descontrolava a toa, aquilo era sinal de encrenca mesmo.
Ele ficou perplexo. E excitado. Ou não seria Arthur Aguiar.
- Lua...
- Estou cansada de tudo isso. Estou mesmo cansada desta merda toda!
Ele arregalou os olhos. Ela falara mesmo merda, bom aquilo era sinal de problemas, Lua não se descontrolava a toa, aquilo era sinal de encrenca mesmo.
Ele ficou perplexo. E excitado. Ou não seria Arthur Aguiar.
- Lua...
- Não! - ela o interrompeu. - Não me venha com Lua... Já chega disso. Estou passando o inferno nos últimos dois meses apenas por que cometi a insanidade de me apaixonar por você seu mauricinho arrogante. Já chega. Ok? Eu cometi um erro, sim, cometi. Eu descobri que você não tinha nada com aquela vaca da Rayana Carvalho e me senti uma idiota completa, mas isso não dá o direito de você pisar no que eu sinto. E se me senti tão magoada por achar que você estava dormindo com uma cadela qualquer era em função deste amor doentio que eu deixei crescer dentro de mim.
Ela falava rápido e ele ficava mais e mais pasmo com cada letra que saia da boca dela.
- Isso dói sabia Arthur? Dói muito. Sufoca... Você sabe o que eu passei imaginando que quando aquela proposta ridícula chegasse ao fim eu teria de dizer adeus? Você tem noção? - ela não o deixou responder. - Eu amo você, droga. Não vou me casar para ter sua piedade, isso não é justo comigo.
Ela falava rápido e ele ficava mais e mais pasmo com cada letra que saia da boca dela.
- Isso dói sabia Arthur? Dói muito. Sufoca... Você sabe o que eu passei imaginando que quando aquela proposta ridícula chegasse ao fim eu teria de dizer adeus? Você tem noção? - ela não o deixou responder. - Eu amo você, droga. Não vou me casar para ter sua piedade, isso não é justo comigo.
Cap - 33
- Lua... - ele tentou de novo, agora com o coração batendo na boca. - Ouça...
Ele tentou tocá-la mas ela se afastou.
- Não! Eu não vou ouvir. Não quero ouvir. Já basta não agüento mais isto. Não agüento...
A frase morreu. Na boca dele... que acabara de cobrir a dela, naquela maneira única de fazer Lua Blanco perder o rumo das palavras
Ela abandonou-se, perdida no gosto único dos lábios do homem que amava, embora fervesse d raiva, a necessidade que tinha dele era ainda maior.
Quando ele a sentiu mole e relaxada o suficiente para que não retrucasse. Largou a boca dela, mas manteve o rosto a centímetros do dela.
- Você me ama?
Perguntou, contrariando a vontade que tinha de dizer a ela de uma vez que era correspondida, precisava ouvir de novo.
Ele tentou tocá-la mas ela se afastou.
- Não! Eu não vou ouvir. Não quero ouvir. Já basta não agüento mais isto. Não agüento...
A frase morreu. Na boca dele... que acabara de cobrir a dela, naquela maneira única de fazer Lua Blanco perder o rumo das palavras
Ela abandonou-se, perdida no gosto único dos lábios do homem que amava, embora fervesse d raiva, a necessidade que tinha dele era ainda maior.
Quando ele a sentiu mole e relaxada o suficiente para que não retrucasse. Largou a boca dela, mas manteve o rosto a centímetros do dela.
- Você me ama?
Perguntou, contrariando a vontade que tinha de dizer a ela de uma vez que era correspondida, precisava ouvir de novo.
Ela cerrou os olhos, irada pelo sorriso que desabrochara no canto da boca do ruivo, mas as palavras saltaram como se ela não tivesse controle próprio.
- Amo. Amo Arthur, mais do que deveria. Mesmo sabendo que é loucura. Eu amo você.
Ele sorriu ainda mais abertamente e a beijou de novo.
Depois largou-a afastando-se, andando em círculos, como um louco.
- Você me ama. Você me ama.
Ele repetia andando.
Arthur parecia a ponto de surtar.
Então tão de repente quanto havia se afastado dela, ele andou até o outro lado da sala. Baixou-se para cochichar algo no ouvido de uma senhora deitada no outro leito.
- Amo. Amo Arthur, mais do que deveria. Mesmo sabendo que é loucura. Eu amo você.
Ele sorriu ainda mais abertamente e a beijou de novo.
Depois largou-a afastando-se, andando em círculos, como um louco.
- Você me ama. Você me ama.
Ele repetia andando.
Arthur parecia a ponto de surtar.
Então tão de repente quanto havia se afastado dela, ele andou até o outro lado da sala. Baixou-se para cochichar algo no ouvido de uma senhora deitada no outro leito.
Ele pegou algo ao lado dela e voltou para perto de Lua.
Tinha flores, nas mãos. As mesmas flores que estavam no vaso ao lado da senhora minutos atrás.
Duas enfermeiras estavam entrando e paralisaram na porta, o movimento chamou a atenção de outras pessoas.
Arthur acabara de ajoelhar-se diante dela. Acabara de tomar suas mãos entre as dele.
Ela o encarou. Muda. Perplexa. Olhos estreitos bocam ligeiramente aberta. Um semblante de total confusão brincando em seu rosto.
- Lua... Deus, Você me ama! - ele disse tentando achar as palavras. - Vamos ter um filho, vamos nos casar - ela ia abrir a boca, mas ele encostou um dedo em seus lábios. - Vamos nos casar Lua, e vamos fazer isso por que é perfeito.
Ela franziu ainda mais o cenho. A paternidade definitivamente havia enlouquecido Arthur Aguiar.
Tinha flores, nas mãos. As mesmas flores que estavam no vaso ao lado da senhora minutos atrás.
Duas enfermeiras estavam entrando e paralisaram na porta, o movimento chamou a atenção de outras pessoas.
Arthur acabara de ajoelhar-se diante dela. Acabara de tomar suas mãos entre as dele.
Ela o encarou. Muda. Perplexa. Olhos estreitos bocam ligeiramente aberta. Um semblante de total confusão brincando em seu rosto.
- Lua... Deus, Você me ama! - ele disse tentando achar as palavras. - Vamos ter um filho, vamos nos casar - ela ia abrir a boca, mas ele encostou um dedo em seus lábios. - Vamos nos casar Lua, e vamos fazer isso por que é perfeito.
Ela franziu ainda mais o cenho. A paternidade definitivamente havia enlouquecido Arthur Aguiar.
- Eu também sofri o inferno pensando no fim deste acordo. Sofri o inferno imaginando que aquilo tudo que fazíamos... Que o amor que compartilhávamos... Que você iria para os braços daquele filho...Do Pedro outra vez. Não conseguia aceitar que haveria um fim para nós Lua e não chegaria a haver...se não fosse aquele telefonema.
- Arthur... - ela falou, mas foi à vez dele de negar atenção.
- Não!... É minha vez agora.
- Eu estava pronto... Estava pronto para pedir que fosse minha para sempre naquele dia, daquele maldito telefonema. E aquilo estragou tudo.
Ele apertou ainda mais as mãos dela nas dele.
- Vamos nos casar Lua, por que você esta esperando meu filho, por que você me ama, por que eu te amo e por que nada e nem ninguém neste mundo vai tirar você de mim. Você entendeu isso?
- Arthur... - ela falou, mas foi à vez dele de negar atenção.
- Não!... É minha vez agora.
- Eu estava pronto... Estava pronto para pedir que fosse minha para sempre naquele dia, daquele maldito telefonema. E aquilo estragou tudo.
Ele apertou ainda mais as mãos dela nas dele.
- Vamos nos casar Lua, por que você esta esperando meu filho, por que você me ama, por que eu te amo e por que nada e nem ninguém neste mundo vai tirar você de mim. Você entendeu isso?
Ela arregalou os olhos ainda mais. Ele a amava.
Arthur tirou o anel do bolso, o mesmo anel que carregava a um mês.
- Eu ia lhe dar isto, naquele dia... mas não pude. Tenho o recibo se quiser ver - disse rapidamente em tom de proteção, mas sorriu ao vê-la boquiaberta apenas manear a cabeça negando que queria o recibo - Eu quero casar com você meu amor, por que não há outra mulher neste mundo que possa me fazer virar do avesso como você faz. Eu amo você de uma maneira que eu não sei explicar a dimensão. Eu amo tanto você que poderia explodir agora de tanta alegria em saber que será a mãe do meu filho. Aceite-me Lua. Aceite meu amor. Case comigo.
As lagrimas vieram, o coração batia tão forte que era possível ouvi-lo, ela achava que os outros também poderiam ouvir.
- Você me ama?
Ela perguntou como uma criança e ele sorriu.
- Como alguém em sã consciência poderia não amar você olhos lindos? Eu sou louco por você. Diga-me. Aceita ser minha para sempre.
Arthur tirou o anel do bolso, o mesmo anel que carregava a um mês.
- Eu ia lhe dar isto, naquele dia... mas não pude. Tenho o recibo se quiser ver - disse rapidamente em tom de proteção, mas sorriu ao vê-la boquiaberta apenas manear a cabeça negando que queria o recibo - Eu quero casar com você meu amor, por que não há outra mulher neste mundo que possa me fazer virar do avesso como você faz. Eu amo você de uma maneira que eu não sei explicar a dimensão. Eu amo tanto você que poderia explodir agora de tanta alegria em saber que será a mãe do meu filho. Aceite-me Lua. Aceite meu amor. Case comigo.
As lagrimas vieram, o coração batia tão forte que era possível ouvi-lo, ela achava que os outros também poderiam ouvir.
- Você me ama?
Ela perguntou como uma criança e ele sorriu.
- Como alguém em sã consciência poderia não amar você olhos lindos? Eu sou louco por você. Diga-me. Aceita ser minha para sempre.
Ele levantou o anel e sentiu-a tremer.
Lua sorriu, chorou e soluçou, tudo ao mesmo tempo. Estava guiando a mão para ele quando ouviu a mulher falar da cama no outro.
- Se ela não quiser meu filho... eu caso.
Ambos riram...
Ela o deixou colocar o anel em seu dedo e atirou-se nos braços dele, achando que não havia um lugar mais perfeito para estar que não fosse os braços do seu amor.
- Eu amo você
Ela sussurrou enquanto os médicos e enfermeiras batiam palmas empolgados com a cena... e antes que ele reclamasse seus lábios oficialmente.
Não demorou Muito até que Arthur arrastasse Lua para o altar. Estava mais ansioso que ela.
Lua sorriu, chorou e soluçou, tudo ao mesmo tempo. Estava guiando a mão para ele quando ouviu a mulher falar da cama no outro.
- Se ela não quiser meu filho... eu caso.
Ambos riram...
Ela o deixou colocar o anel em seu dedo e atirou-se nos braços dele, achando que não havia um lugar mais perfeito para estar que não fosse os braços do seu amor.
- Eu amo você
Ela sussurrou enquanto os médicos e enfermeiras batiam palmas empolgados com a cena... e antes que ele reclamasse seus lábios oficialmente.
Não demorou Muito até que Arthur arrastasse Lua para o altar. Estava mais ansioso que ela.
A cerimônia foi simples. Chay levou a irmã até Arthur e entregou-a nos braços do amigo. Foi também uma cerimônia reservada. Apenas familiares e amigos íntimos mesmo. Arthur não queria correr o risco de encontrar Pedro e acabar com sua festa.
Ela estava linda, num vestido que Arthur fez questão que fosse branco. Não simbolizava qualquer tipo de virgindade física, simbolizava uma virgindade emocional. Simbolizava o fato de ambos terem acabado de descobrir o verdadeiro amor. O amor materializado na forma de um lindo menino loiro de olhos cor de chocolate que gorgolejava feliz nos braços da tia, Mel.
O vestido era longo, justo no busto e solto nas pernas, a saia escondia o sapato e arrastava-se numa calda longa. Os cabelos presos num coque que deixava fios soltos, arranjado com uma tiara e um véu acompanhava a calda. Tinha grinalda também, Arthur quis tudo, à moda antiga.
Ela estava linda, num vestido que Arthur fez questão que fosse branco. Não simbolizava qualquer tipo de virgindade física, simbolizava uma virgindade emocional. Simbolizava o fato de ambos terem acabado de descobrir o verdadeiro amor. O amor materializado na forma de um lindo menino loiro de olhos cor de chocolate que gorgolejava feliz nos braços da tia, Mel.
O vestido era longo, justo no busto e solto nas pernas, a saia escondia o sapato e arrastava-se numa calda longa. Os cabelos presos num coque que deixava fios soltos, arranjado com uma tiara e um véu acompanhava a calda. Tinha grinalda também, Arthur quis tudo, à moda antiga.
O arranjo de lírios em sua mão dava-lhe num toque todo especial.
Pouco antes de Lua entrar na igreja, Arthur estava nervoso, andando de um lado para o outro, falando para si mesmo que ela desistira do casamento.
- Relaxe Arthur, é normal a noiva se atrasar.
- É normal ela se atrasar uma vida inteira?
Ele perguntou exageradamente.
- Ela está atrasada meia hora Arthur. Sabia que há noivas que atrasam duas horas?
Ele fez uma careta
Pouco antes de Lua entrar na igreja, Arthur estava nervoso, andando de um lado para o outro, falando para si mesmo que ela desistira do casamento.
- Relaxe Arthur, é normal a noiva se atrasar.
- É normal ela se atrasar uma vida inteira?
Ele perguntou exageradamente.
- Ela está atrasada meia hora Arthur. Sabia que há noivas que atrasam duas horas?
Ele fez uma careta
- Não vou aguentar.
Mais quinze minutos e estava ficando impossível segurar Arthur no lugar, quando ele estava ameaçando ir atrás dela a marcha nupcial começou a tocar, então ele a viu entrar e todo o resto foi esquecido.
A cerimônia foi emocionante, principalmente pela presença do pequeno Rafael Aguiar
Lua chorou durante quase todo o tempo, mas era um choro tão bonito que emocionou os outros.
O padre conduziu a cerimônia com ambos de mãos dadas o tempo inteiro. Eles fizeram os votos de casamento e o padre então os abençoou como marido e mulher.
Mais quinze minutos e estava ficando impossível segurar Arthur no lugar, quando ele estava ameaçando ir atrás dela a marcha nupcial começou a tocar, então ele a viu entrar e todo o resto foi esquecido.
A cerimônia foi emocionante, principalmente pela presença do pequeno Rafael Aguiar
Lua chorou durante quase todo o tempo, mas era um choro tão bonito que emocionou os outros.
O padre conduziu a cerimônia com ambos de mãos dadas o tempo inteiro. Eles fizeram os votos de casamento e o padre então os abençoou como marido e mulher.
Na hora do beijo, Arthur também estava emocionado, com os olhos rasos de lágrimas. Beijou-lhe as duas faces e depois a boca, numa caricia lenta e cheia de amor.
A recepção foi mais suntuosa, isto por que Chay insistiu. Arthur não ligou, não ficaria muito tempo lá mesmo. Assim que acertasse tudo com Mel, carregaria Lua para longe dali. No dia seguinte pegariam o pequeno Rafael e voariam para Madeira.
Eles poderiam ir a qualquer lugar, mas Lua escolheu a ilha conde ela acreditava ter concebido o pequeno.
A felicidade irradiava dos olhos de ambos, estavam completamente apaixonados e com certeza aquele seria um sentimento que duraria para sempre.
Juntos, já haviam feito planos para o resto das vidas. Planejavam ter mais filhos, compartilhar sonhos e o principal.
Amarem-se para o resto de suas vidas.
A recepção foi mais suntuosa, isto por que Chay insistiu. Arthur não ligou, não ficaria muito tempo lá mesmo. Assim que acertasse tudo com Mel, carregaria Lua para longe dali. No dia seguinte pegariam o pequeno Rafael e voariam para Madeira.
Eles poderiam ir a qualquer lugar, mas Lua escolheu a ilha conde ela acreditava ter concebido o pequeno.
A felicidade irradiava dos olhos de ambos, estavam completamente apaixonados e com certeza aquele seria um sentimento que duraria para sempre.
Juntos, já haviam feito planos para o resto das vidas. Planejavam ter mais filhos, compartilhar sonhos e o principal.
Amarem-se para o resto de suas vidas.
Cap - 34
Eles partiram cedo, e não foi de se admirar. Afinal Arthur não escondia que estava mais que ansioso para ficar sozinho com a mais nova Aguiar da família.
A festa correu perfeita.
Ás quatro da manhã, os últimos convidados já estavam partindo. Chay estava sentado num batente, recostado a uma parede. Parecia cansado, mas estava feliz, havia o brilho de missão cumprida em seus olhos.
Mel aproximou-se dele. Havia acabado de dar as ultimas instruções à babá de Rafael, que havia levado-o mais cedo para a casa, junto com a avó coruja Silvia que estava radiante.
A festa correu perfeita.
Ás quatro da manhã, os últimos convidados já estavam partindo. Chay estava sentado num batente, recostado a uma parede. Parecia cansado, mas estava feliz, havia o brilho de missão cumprida em seus olhos.
Mel aproximou-se dele. Havia acabado de dar as ultimas instruções à babá de Rafael, que havia levado-o mais cedo para a casa, junto com a avó coruja Silvia que estava radiante.
Ela sentou-se ao lado dele.
- Cansado?
- Exausto
Ele respondeu.
- Foi uma linda festa não foi?
- Sim, foi. O melhor de tudo foi ver o brilho nos olhos da minha irmã, ela merece muito.
- Sim. - Mel concordou. - Não vi a Maria, ela não pôde vir?
Um traço de raiva brilhou nos olhos de Chay.
- Cansado?
- Exausto
Ele respondeu.
- Foi uma linda festa não foi?
- Sim, foi. O melhor de tudo foi ver o brilho nos olhos da minha irmã, ela merece muito.
- Sim. - Mel concordou. - Não vi a Maria, ela não pôde vir?
Um traço de raiva brilhou nos olhos de Chay.
- Não estamos mais juntos.
Ele disse simplesmente e Mel precisou de muito esforço para conter um sorriso.
- AH...que pena. - ela disse querendo dizer exatamente o contrario - Sinto muito.
- Não sinta. Eu não sinto.
De repente ele virou-se para ela.
- Conhece Guto?
Mel estreitou os olhos
- O modelo? Conheço sim.
Ele disse simplesmente e Mel precisou de muito esforço para conter um sorriso.
- AH...que pena. - ela disse querendo dizer exatamente o contrario - Sinto muito.
- Não sinta. Eu não sinto.
De repente ele virou-se para ela.
- Conhece Guto?
Mel estreitou os olhos
- O modelo? Conheço sim.
- Pois é. Maria... e ele... você sabe.
- Serio?
- Sim. - ele pareceu engolir um tijolo - Ela disse que...precisava de mais... ação e aventura na vida e que eu era... tradicional demais.
- Ah Chay me desculpa, mas eu sempre achei a Maria uma idiota.
Ele riu pelo nariz.
- Idiota ou não, ela acabou com meu ego. Não que eu morresse de amores por ela, mas não precisava esfregar na minha cara que eu era repetitivo na cama.
Havia magoa, muita magoa na voz dele.
- Repito que ela é uma idiota.
Ele riu de novo.
- Serio?
- Sim. - ele pareceu engolir um tijolo - Ela disse que...precisava de mais... ação e aventura na vida e que eu era... tradicional demais.
- Ah Chay me desculpa, mas eu sempre achei a Maria uma idiota.
Ele riu pelo nariz.
- Idiota ou não, ela acabou com meu ego. Não que eu morresse de amores por ela, mas não precisava esfregar na minha cara que eu era repetitivo na cama.
Havia magoa, muita magoa na voz dele.
- Repito que ela é uma idiota.
Ele riu de novo.
- Chay, tivemos um casinho, uns beijinhos e nada mais, eu sei que nem tenho base para comparar o que você e a Maria tiveram, mas duvido muito que você seja repetitivo.
- Não foi o que ela disse. Eu daria tudo para mostrar a Maria que ela está errada. Para esfregar na cara dela que eu posso ser tão bom quanto aquele modelinho de merda. Mas a verdade é que sempre fui reservado demais e até então tive apesar da idade a minha experiência é pouca.
Ela apertou a mão dele.
- Nunca é tarde para aprender Chay.
Ele riu tristemente.
- Ah Mel, que mulher se interessa por um cara que admite ser inexperiente? Só você houve sem espantos, mas você não vale, você é diferente, é especial.
- Não foi o que ela disse. Eu daria tudo para mostrar a Maria que ela está errada. Para esfregar na cara dela que eu posso ser tão bom quanto aquele modelinho de merda. Mas a verdade é que sempre fui reservado demais e até então tive apesar da idade a minha experiência é pouca.
Ela apertou a mão dele.
- Nunca é tarde para aprender Chay.
Ele riu tristemente.
- Ah Mel, que mulher se interessa por um cara que admite ser inexperiente? Só você houve sem espantos, mas você não vale, você é diferente, é especial.
Mel sentiu o coração bater mais forte.
- Quer mesmo se vingar da Maria, Chay?
Ele a encarou.
- Como quero...
ela riu de canto, uma risada maliciosa e cheia de promessas.
- Posso ajudar. Só preciso de dois meses... em dois meses você terá como mostrar a Maria Campello o que ela perdeu.
- Quer mesmo se vingar da Maria, Chay?
Ele a encarou.
- Como quero...
ela riu de canto, uma risada maliciosa e cheia de promessas.
- Posso ajudar. Só preciso de dois meses... em dois meses você terá como mostrar a Maria Campello o que ela perdeu.
20 anos depois...
Lua estava sentada na cama organizando as fotos da formatura de seu filho. Rafael acabara de se formar em advocacia, para orgulho da mãe e desespero do pai.
A porta abriu-se devagar, tão devagar que ela nem percebeu, apenas sentiu as mãos fortes do marido em seu ombro.
- Boa noite
Ela apenas riu.
Ele não fez cerimônias como sempre, apenas curvou-se e a beijou longa e intensamente. Quando a soltou ela arfou.
- Uau.
Foi tudo o que ela disse.
- Tenho uma surpresa para você.
Ele estendeu duas passagens para ela.
- Índia? - ela disse abismada. - Semana que vem?
Lua estava sentada na cama organizando as fotos da formatura de seu filho. Rafael acabara de se formar em advocacia, para orgulho da mãe e desespero do pai.
A porta abriu-se devagar, tão devagar que ela nem percebeu, apenas sentiu as mãos fortes do marido em seu ombro.
- Boa noite
Ela apenas riu.
Ele não fez cerimônias como sempre, apenas curvou-se e a beijou longa e intensamente. Quando a soltou ela arfou.
- Uau.
Foi tudo o que ela disse.
- Tenho uma surpresa para você.
Ele estendeu duas passagens para ela.
- Índia? - ela disse abismada. - Semana que vem?
Ele abriu o sorriso que ela tanto amava.
- Sim, se você puder é claro. Rafael e Manuella ficaram bem, afinal são adultos.
- Bem... posso conseguir uma dispensa, mas... Qual é a ocasião?
- Ocasião? Como assim?
- Ora amor, nós só viajamos nas férias ou em ocasiões especiais. Esqueci alguma data?
- Na verdade sim.
Ele aproximou-se.
- Hoje, faz 20 exatos anos que você entrou por aquela porta e me disse. Ensine-me a transar.
Ela o estapeou e ele riu.
- Não foi assim...
- Não, não foi. . - ele ficou serio de novo. - Mas foi assim que você entrou na minha vida. E eu quero comemorar.
- Sim, se você puder é claro. Rafael e Manuella ficaram bem, afinal são adultos.
- Bem... posso conseguir uma dispensa, mas... Qual é a ocasião?
- Ocasião? Como assim?
- Ora amor, nós só viajamos nas férias ou em ocasiões especiais. Esqueci alguma data?
- Na verdade sim.
Ele aproximou-se.
- Hoje, faz 20 exatos anos que você entrou por aquela porta e me disse. Ensine-me a transar.
Ela o estapeou e ele riu.
- Não foi assim...
- Não, não foi. . - ele ficou serio de novo. - Mas foi assim que você entrou na minha vida. E eu quero comemorar.
- O que tem em mente? - ela disse insinuante
- Bem... Em primeiro lugar... Você precisa de uma folga.
- Posso tirar uns três dias...
- Hum hum - ele interrompeu - Esqueci disto.
Ele jogou-lhe mais seis passagens - Espanha, Bali, Paris, Madrid, Veneza e Atenas.
- O...que?
- Precisará de dois meses olhos lindos
- M-mas Arthur... eu...
- Eu tenho uma proposta... - ele disse olhando em seus olhos - Dois meses... me dê dois meses para que eu possa te ensinar a amar sem reservas... Você quer?
- Uau... Arthur... isto é....
- Bem... Em primeiro lugar... Você precisa de uma folga.
- Posso tirar uns três dias...
- Hum hum - ele interrompeu - Esqueci disto.
Ele jogou-lhe mais seis passagens - Espanha, Bali, Paris, Madrid, Veneza e Atenas.
- O...que?
- Precisará de dois meses olhos lindos
- M-mas Arthur... eu...
- Eu tenho uma proposta... - ele disse olhando em seus olhos - Dois meses... me dê dois meses para que eu possa te ensinar a amar sem reservas... Você quer?
- Uau... Arthur... isto é....
- Há vinte anos você entrou na minha vida e eu te dei um prazo de dois meses para um acordo que acabou na coisa mais linda que temos. Quer tentar de novo?
Ela sorriu
Por que não? Não havia nada melhor que os braços do homem que amava.
Ela se aconchegou nos braços dele.
- Me deixa ser teu professor Lua, de novo?
Ela sorriu, um sorriso de promessas.
- Deixo.
Ele retribuiu o sorriso e beijou-a com fervor.
Quando se separaram o olhar dizia tudo.
Ela lhe deu um selinho antes de acrescentar.
- Com uma condição... No fim da viagem iremos à Madeira. Estou morrendo de vontade de ir ao cinema.
Ele gargalhou tomando-a nos braços. Lavaria-a a lua se ela quisesse... Ao infinito....
Daria a ela o mundo, assim com deu seu amor...
Fim
Ela sorriu
Por que não? Não havia nada melhor que os braços do homem que amava.
Ela se aconchegou nos braços dele.
- Me deixa ser teu professor Lua, de novo?
Ela sorriu, um sorriso de promessas.
- Deixo.
Ele retribuiu o sorriso e beijou-a com fervor.
Quando se separaram o olhar dizia tudo.
Ela lhe deu um selinho antes de acrescentar.
- Com uma condição... No fim da viagem iremos à Madeira. Estou morrendo de vontade de ir ao cinema.
Ele gargalhou tomando-a nos braços. Lavaria-a a lua se ela quisesse... Ao infinito....
Daria a ela o mundo, assim com deu seu amor...
Fim
" Narla - T.F.R
-Eu gostaria de agradecer a todos vocês,a todos os leitores que leêm a Fic,pra mim foi uma honra repassa-la pra vocês,muito obrigada mesmo por tudo,espero que tenham gostado,um beijão enorme e comentem o que acharam.Beijos! "
1 comentários:
Nossa essa web é boa d+ dá conta!!!! Kkk Vai ter 2º temporada??? Diz q sim,diz q sim; SIM! Gostei mt dá web,ñ perdi nenhum capítulo e AMEI o final... Parabéns pra qm escreve!!!
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